quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aniversariante do dia

Hoje é aniversário do presidente Lula e o dia escolhido como dia Nacional de Mobilização da militância que está com #Dilma13. O @ilustreBOB entrou no clima dessa mobilização e criou uma ilustração onde ele faz a sugestão de presente para o aniversário do “Guerreiro do povo brasileiro”.

O desafio é que cada militante consiga mais um voto para Dilma. Veja aqui o resultado da militância virtual de @ilustreBOB e entre nessa mobilização. Hoje todos #NaRuaComDilma buscando mais votos para eleger a primeira presidente mulher desse país.

A Estrada vai além do que se vê!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Brasil no estandarte, o samba é meu combate

Lançado o manifesto da 7ª Bienal de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes

Evento que acontecerá de 14 a 23 de janeiro na capital carioca lança manifesto com o mote Brasil no estandarte, o samba é meu combate. Leia abaixo a íntegra do manifesto:

Brasil no estandarte, o samba é meu combate”

E essa tal felicidade do povo brasileiro? Essa capacidade de transcender sobre o peso que pesa, de se iluminar sobre a dor que dói, de não esmorecer na batalha e fazer carnaval? E esse samba desse povo, que ninguém sabe se é alegre ou se é triste, que se entrega na noite mas se fortalece é no dia após dia, que lava alma de quem dele precisa? E esse país que ainda não raiou? Há quem diga que o samba é seu mal, a expressão preguiçosa de uma gente a quem não cabe muito celebrar nem antes nem depois da quarta-feira de cinzas. Seria o samba um falso remédio, um colírio ludibriante, um engano em compasso de dois por quatro?

Pra cima de mim não! O samba não tem erro e de malandro faz gigante. O samba é o recurso de quem não pode e se sacode, quem levanta, bate a poeira e dá voltas por cima do próprio destino. O samba é de quem sabe. Se viver é uma cruzada, a alegria é o estandarte, tamborim é a fé cega, o tantan a humildade, cavaquinho é luz de cima, o surdão toda vontade de o pandeiro dar o ritmo pra canção virar verdade.

Muito mais do que música, samba é o jeito de viver, gingar, pensar e decidir as coisas nesse pedaço de vastidão da América do Sul. É o traço de brasilidade que agrega toda a cultura nacional em sua complexidade e jogo de cintura. De que é feito o samba perguntam-se desde antropólogos como Hermano Viana no livro “O Mistério do Samba” até roqueiros convertidos como Marcelo Camelo em seu “Samba a Dois”, bem conhecido com o grupo Los Hermanos. Suas origens podem ter âncora na espontaneidade dos lamentos negros de ex-escravos em sua “semba” e, concomitantemente, na lucidez do pensamento modernista das décadas de 1920 e 1930 que ansiava promover as manifestações autenticamente nacionais no país.

A União Nacional dos Estudantes (UNE), uma das mais antigas e marcantes instituições da sociedade brasileira, junta-se à busca pelo samba em sua sétima Bienal de Arte e Cultura com o tema: “Brasil no estandarte, o samba é meu combate”. A UNE, em um grandioso evento de oito dias e mais de 60 mil estudantes no Rio de Janeiro, deixa-se provocar e enfrenta a incômoda teoria de que o samba e a felicidade do povo brasileiro são inférteis. A Bienal abandona, corajosamente, o medo de que o Brasil termine em um imenso carnaval, sem prazo para a última batida. Juntos, os estudantes brasileiros mostrarão que ser feliz também é o combate.

A 7ª Bienal representa um amadurecido trajeto em busca dos fundamentos basais da identidade nacional brasileira. Ao longo de 11 anos, as bienais pautaram a herança africana na cultura do país, os vínculos do Brasil com a América Latina, a cultura popular e as raízes de formação do Brasil. O samba aparece, naturalmente, em meio a esse caminho, sintetizando um pouco de todas essas referências em uma manifestação que tornou-se, praticamente, sinônima do nome da nação. Entendendo o momento histórico de crescimento do protagonismo internacional do Brasil, assim como da sua responsabilidade com a transmissão de valores positivos ao mundo, a Bienal da UNE recorre ao samba em sua dimensão complexa, festiva, crítica e redentora.

Em 2005, o samba de roda baiano foi incluído pela Unesco na lista dos Patrimônios da Humanidade. Em 2007, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Brasil (IPHAN) definiu o samba como Patrimônio Nacional. A partir de um qualificado rol de convidados e mesas-redondas, grandes atrações culturais, assim como da transversalidade de linguagens como música, cinema, teatro, arte digital, literatura e artes visuais, a 7ª Bienal da UNE também consagra o samba como riqueza imaterial da sociedade brasileira, permeável para os mais diversos debates e propostas.

Do ponto de vista histórico e antropológico, a Bienal contribui para um resgate dessa manifestação, desde o século XIX, em cada um dos seus momentos como a semba africana, a umbigada, o samba de roda, samba de terreiro, samba corrido, samba de gafieira, samba de breque, samba canção e a própria bossa nova ou o pagode. A partir de 1917 e daquele tido como o primeiro samba gravado – “Pelo telefone” de Donga e Mauro de Almeida – o samba passa também a constituir, por si, uma narrativa do desenvolvimento social e político do Brasil nos últimos 100 anos.

Segundo Hermano Viana, recorrendo à imagem de um possível encontro entre os intelectuais Gilberto Freire e Afonso Arinos com o músico Pixinguinha, o samba é alçado a símbolo da "identidade nacional" em um elaborado processo de intermediações sociais entre o povo e as elites. Freire recorta o Brasil de seu tempo, início do século XX, apresentando o mestiço como elemento síntese das coisas nacionais, em busca do viés definidor da autenticidade do país. Nesse momento, a capital do Brasil, o Rio de Janeiro, vivia grande influência da cultura estrangeira, notada nas reformas urbanas de Pereira Passos (1922) e no apogeu da "Belle Époque" francesa.

Com a nova formação do estado brasileiro, pós revolução de 1930, firmou-se a construção de uma memória de identidade nacional elencando o samba como manifestação "genuinamente brasileira". No percurso que desponta dali até os dias atuais, o samba é tanto a denúncia melancólica e urbana de Noel e Cartola como a sanha libertária de Chico, armado até os dentes de samba na luta pela democracia do país. A Bienal da UNE, comprometida em valorizar o samba também pelo que diz e propõe, por seus enunciados e discursos, aposta neste legado para a contínua construção da cidadania e da liberdade no Brasil.

Do ponto de vista conceitual e estético, fazer o samba na Bienal é promover um grande desfile da diversidade, baseado no aplauso e no improviso. Uma grande roda de bamba onde se entra o tempo todo em um ticuntum de idéias, tecnologias, saberes e fazeres. A escolha do samba para o evento permite a quebra sincopada das estruturas hierárquicas do conhecimento, dando lugar ao coletivo e à contribuição de cada um e sua caixinha de fósforos. O fascínio um tanto místico que move uma escola na passarela, que leva um país a cantar junto, é replicado, entre a juventude brasileira da Bienal da UNE, em uma onda de motivação e práticas solidárias que se multiplicarão para muito além do evento, porque todo samba é de combate.

O samba da Bienal de 2011, revisitado e resignificado em uma cidade que se ensaia cosmopolita o bastante para receber, em 2014, a final da Copa do Mundo e, em 2016, os jogos olímpicos, é como a procura de um marco referencial da cultura brasileira. Adereçado de possibilidades e conexões como o samba-rock, a drum`n`bossa e as paradinhas do funk na bateria, o samba brasileiro tem grande contribuição a dar a outros povos mundiais. Prezando pelo alcance, a 7ª Bienal da UNE redistribui a nossa cultura, assumindo seus elementos de identidade na alteridade, miscigenação e antropofagismo cultural em direção a um novo grau civilizatório entre povos e nações que faça frente às constantes manifestação de intolerância, racismo e fundamentalismo pelo planeta. Isso vai dar samba.


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domingo, 24 de outubro de 2010

Para o sonho não virar pesadelo

"Para o sonho não virar pesadelo. Serra Não! VOTE DILMA!"

UNE e UBES lançam campanha com objetivo de impedir o retrocesso no país e a volta do projeto neoliberal de privatizações e sucateamento da educação

A característica basilar do movimento estudantil brasileiro é a sua disposição histórica em participar, como protagonista, dos principais debates e decisões nacionais, sem omissões ou negligências com o futuro do Brasil. Se no primeiro turno das eleições, quando a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) apresentaram ao país o “Projeto UNE Brasil”, havia mais de um candidato com propostas progressistas - entre eles os qualificados Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio - neste momento não há nenhuma dúvida. O avanço para o Brasil é Dilma Rousseff.

Dilma representa as 14 universidades federais criadas a partir do REUNI durante o governo Lula em todas as regiões do país. Serra representa a incapacidade gritante do governo FHC em não ter criado uma sequer em seus oito anos. Dilma defende o projeto que criou mais de 700 mil vagas no ensino superior brasileiro com o PROUNI, enquanto Serra está atrelado a um dos governos mais trágicos da história para a Educação no país, com mercantilização do ensino e o descaso com professores e profissionais da área.

Dilma representa os mais de 15 milhões de empregos formais criados por Lula, em contrapartida aos 5 milhões de FHC e Serra, mais preocupados com a privatização do patrimônio nacional. Dilma aposta na ascensão sócio econômica dos brasileiros, retirando mais de 24 milhões de cidadãos da pobreza, com Serra, ministro do Planejamento de FHC, o Brasil patinava na estagnação econômica.

Não cabe aos jovens brasileiros, maculados orgulhosamente com o sacrifício da luta contra a ditadura, com as marcas de suas caras pintadas pelas Diretas Já e pela democracia, com o comprometimento histórico pela soberania nacional, permitirem o retrocesso neste ano de 2010. A UNE e a UBES indicam o voto em Dilma, convocando a juventude brasileira a escrever, novamente, uma página corajosa e consciente da sua própria história.

» Baixe os materiais da campanha:



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sábado, 23 de outubro de 2010

Ataque químico

Por dentro do QG demotucano, o blog Cloaca News informa que José Serra teme agora um novo ataque com "armas químicas", as perigosas bolinhas de sabão.

E mais: o artefato que a Globo encontrou no local onde Serra foi agredido covardemente.


Exclusivo: o que estava escrito na bolinha de papel.


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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Protagonistas do presente

Dilma assume compromissos com os jovens brasileiros

O Brasil tem hoje uma população de 52 milhões de pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos, mais de um quarto da população. A elaboração de políticas públicas específicas para esse segmento da sociedade, portanto, não pode ser algo secundário, mas uma necessidade central do Estado brasileiro. Os jovens não querem mais ser considerados o “futuro do Brasil”, mas sim protagonistas do presente.

Dilma Rousseff sabe disso e já se comprometeu a ampliar os investimentos e as políticas específicas para esse público: “Nós governamos para 190 milhões de brasileiros e não para setores da sociedade. Falam que a juventude é o futuro do país, não pode a juventude é o presente”. “O meu governo será um governo de oportunidades”, resumiu.


Protagonismo - Ao longo do governo Lula, a juventude garantiu conquistas inéditas. A criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) são exemplos de como o governo brasileiro inseriu a atenção aos jovens no centro das prioridades. Essas estruturas articulam políticas, dialogam com a sociedade e reconhecem a importância de ações que atendem aos jovens brasileiros. Além disso, o governo promoveu em 2008 a Conferência Nacional de Juventude, fórum que contou com a participação de 400 mil jovens de todo o Brasil para elaboração da Política Nacional de Juventude. Essas ações resultam em políticas concretas que mudam a vida dos jovens brasileiros. Dos mais de 14 milhões de empregos formais, cerca de 80% beneficiaram jovens. O acesso ao ensino de qualidade é outro destaque, com a criação do ProUni e com a expansão e a construção de novas universidades federais e escolas técnicas federais. O acesso à cultura e ao esporte também alcançou níveis nunca vistos no Brasil.

Essas conquistas são exemplos do papel que a juventude brasileira assumiu nos últimos oito anos. Mas se de um lado os avanços são comemorados, eles criaram um novo patamar. Os jovens brasileiros não aceitam qualquer retrocesso. O desafio a partir de agora é consolidar e ampliar as políticas. É por isso que Dilma assume 13 compromissos com a juventude brasileira, para que o Brasil dos jovens continue avançando.

13 Pontos da Juventude para o Brasil Seguir Mudando

1 - Garantir ao jovem brasileiro acesso a uma escola de qualidade que combine ensino geral e ensino técnico, aprofundando as políticas de expansão do ensino, com ênfase na ampliação do ensino fundamental integral, na melhoria de qualidade do ensino médio e no fortalecimento da rede de ensino técnico e profissionalizante;

2 - Aumentar a escolaridade da juventude, implementando políticas com vistas a erradicar o analfabetismo, a combater a evasão e a reduzir a defasagem idade/série;

3 - Ampliar a oferta de ensino superior público e garantir a qualidade para o ensino superior privado;

4 - Promover a inclusão digital e tecnológica da juventude no campo e na cidade por meio da ampliação do Plano Nacional de Banda Larga, integrando as demandas de educação e de qualificação profissional;

5 - Promover a geração de trabalho decente para os jovens, combatendo sua precarização e a entrada precoce no mundo do trabalho;

6 - Fortalecer as políticas de convivência e integração da juventude, no campo e na cidade, com a implementação de mais equipamentos públicos de lazer, esporte e cultura;

7 - Desenvolver programas para acesso e produção de bens culturais voltados para a juventude tendo os próprios jovens como agentes de sua produção, implementação e gestão;

8 - Ampliação do acesso dos jovens à rede pública de saúde, contemplando as especificidades desse segmento, por meio de uma política nacional de saúde preventiva e da capacitação de recursos humanos para o trabalho com a juventude;

9 - Promover a participação da juventude nos programas relacionados aos grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 e fortalecer a política de esporte nas comunidades por meio da estruturação de espaços públicos, da produção e da distribuição de equipamentos e incentivo aos programas de desenvolvimento esportivo;

10 - Ampliar e fortalecer as políticas que promovam os Direitos Humanos, o combate à discriminação, a valorização da diversidade, considerando-se a transversalidade com as diversas áreas e políticas governamentais;

11- Fortalecer as políticas de segurança que incorporem as especificidades da juventude na prevenção, na interação com os operadores de segurança pública e na redução da violência, garantindo ao jovem o seu desenvolvimento saudável e seguro;

12 - Fortalecer ações específicas para a juventude do campo, combatendo o êxodo rural, garantindo a sucessão da agricultura familiar, valorizando o meio rural como espaço de desenvolvimento e qualidade de vida dos jovens;

13 - Consolidar institucionalmente as políticas públicas de juventude transformando-as em políticas de Estado, garantindo o fortalecimento da participação popular na elaboração e no controle social das ações e fortalecendo o organismo executor, coordenador e articulador da Política Nacional de Juventude.


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Recordando Darcy Ribeiro: “essa gente quer vender o Brasil”

João Goulart e o montesclarense Darcy Ribeiro

No momento em que o tema das privatizações volta ao debate público nacional, vale a pena reler o que Darcy Ribeiro falou na época sobre a venda da Companhia Vale do Rio Doce, no dia 10 de janeiro de 1997, um mês antes de morrer. "Essa gente quer vender, quer entregar o Brasil porque acha melhor. Essa gente usa o Brasil, usa a Nação, para alcançar os seus objetivos", disse Darcy Ribeiro. A Vale acabou sendo privatizada no governo FHC por insistência do então ministro do Planejamento, José Serra, conforme relatou mais tarde o próprio Fernando Henrique.

A Vale do Rio Doce foi privatizada no governo de Fernando Henrique Cardoso por insistência do então ministro do Planejamento, José Serra, conforme relatou o próprio por em entrevista à revista Veja. “Eu custei muito tempo para me convencer de que era necessário privatizar a Vale. Venho de outra formação e tinha resistência a isso. Pode ser uma boa empresa, pensava. Por que privatizar? (...) O Serra foi um dos que mais lutou pela privatização da Vale. Digo isso porque tem muita gente que diz que o Serra é estatizante. Não. A Light também foi o Serra que privatizou”, diz FHC na entrevista ao jornalista Augusto Nunes.

No momento em que o tema das privatizações volta ao debate público nacional, vale a pena reler o que Darcy Ribeiro falou na época sobre a Vale, um mês antes de morrer. O discurso abaixo foi feito por Darcy Ribeiro no dia 10 de janeiro de 1997, no Rio de Janeiro, durante um ato público contra a privatização da Companhia Vale do Rio Doce realizado no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Naquela ocasião, Darcy Ribeiro disse a amigos: “Vou ao ato na ABI pela Vale nem que seja carregado”. Ele foi de cadeiras de rodas e falou o seguinte:

Senhores membros da mesa, queridíssimos companheiros e amigos.

Preciso contar duas coisas de verdade: não sei se é porque estou velho, sentimental - não sei por que - não posso mais ouvir o Hino Nacional sem vontade de chorar! A segunda coisa que gostaria de dizer preliminarmente, em nome dos que estão aqui e de todos os brasileiros é o seguinte: um beijo na testa de Barbosa Lima Sobrinho!

Eu não vou chegar lá! Mas é muito bonito ver um brasileiro, o mais eminente dos patriotas brasileiros, que lutou todas as lutas brasileiras desses últimos 80 anos, vê-lo vivo comemorando os seus 100 anos. Por isso quero fazer esta pequena homenagem em nome de todos os brasileiros, tanto quanto posso representá-los...

O meu discurso vem agora: Por que é que o Presidente Fernando Henrique - um presidente tão culto, tão inteligente, tão agradável - é um presidente tão ruim! É incrível que Fernando Henrique se deixe dirigir pela pior gente que há, que é o economista! Basta dizer que se você pegar três deles, dos mais eminentes e colocá-los juntos para discutir qualquer assunto - eles vão discordar entre si. Eles sempre discordam em tudo porque não têm certeza de nada...

E Fernando Henrique só lê na cartilha dos economistas do BNDEs e do Ministério da Fazenda... É incrível! Eles são bisonhos, são jovens com a cabeça feita lá fora. Eles não têm nada de patriótico, eles não têm compromisso conosco. É gente que nunca fez nada na vida e nem é provável que venha a fazer. Essa gente quer vender, quer entregar o Brasil porque acha melhor. Essa gente usa o Brasil, usa a Nação, para alcançar os seus objetivos. Por isso que é importante que existam cabeças como a de Barbosa Lima Sobrinho...

Existe no mundo empresa mais exitosa para fazer mineração, tirando o minério das minas e transportando-o para os compradores do que a Vale do Rio Doce? Existe acaso empresa no mundo com o domínio da tecnologia mais avançada e mais alta do que a Vale? Existe alguma empresa no mundo com as técnicas de reflorestamento empregadas pela Vale? Existe empresa de mineração no mundo, pública, que seja mais lucrativa do que a Vale? Existe empresa que cuide melhor de seus trabalhadores? É claro que não! É por isso que precisamos defender a Vale. E saber que se ela for privatizada logo de cara 30% de seus trabalhadores serão despedidos.

Existe por acaso empresa melhor associada a outras para a exploração de minérios? É claro que não! Se Fernando Henrique tivesse respostas positivas a estas perguntas, que há empresas melhores do que a Vale, poderíamos entender a sua posição. De que a entrega da Vale estava certa. Mas nada disso existe! Entregar a Vale pura e simplesmente para a acumulação dos banqueiros é uma coisa criminosa!

Por isso temos que aprofundar esta campanha em defesa da Vale do Rio Doce tanto quanto possível, mostrando a Fernando Henrique, de todos os modos, que a Nação não aceita esta venda. A Vale é a segunda das empresas criadas através da sagacidade intensa, da capacidade imensa de Getúlio Vargas. Getúlio fez todo esforço para trazer para o Brasil empresas privadas que quisessem produzir aço. Getúlio sabia que só com um grande parque siderúrgico o Brasil poderia dar certo. Era preciso criar a matriz da indústria brasileira. E a "mater", a mãe da indústria brasileira, foi a Companhia Siderúrgica Nacional.

Sem a CSN não existiria indústria naval, indústria de automóveis, o Brasil não teria dado todos os passos imensos que deu, para o progresso. Volta Redonda foi negociada com Roosevelt como condição para o Brasil apoiar os Aliados na guerra. Pois a CSN foi entregue a três banqueiros. Quem pode confiar que três banqueiros agirão de acordo com a Nação e com os interesses do povo brasileiro? Ninguém!

Agora a segunda empresa também negociada por Getúlio pode ser vendida. Os ingleses queriam que enquanto continuasse a Segunda Guerra, enquanto durasse a guerra, o Brasil vendesse para eles, fiado, todo o minério de ferro que pudessem absorver. Getúlio aproveitou a oportunidade e fez um acordo pensando nos interesses do Brasil. Os ingleses passaram a propriedade que tinham sobre as jazidas de ferro em Minas Gerais com a condição de que o Brasil vendesse fiado para eles. E essa foi a origem, o início da grande Vale do Rio Doce que temos hoje.

Quando a Vale se instalou existiam outras empresas que se dedicavam a mineração, como a Hanna. E a Vale cresceu. É por isso que não há nada mais incompreensível, absurdo, criminoso, de lesa-pátria, do que esta tentativa do Governo de privatizar a Vale do Rio Doce.

Publicado na Carta Maior


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Há 42 anos, Jô Moraes era presa em Ibiúna

Momento da prisão a ficha no DOPS e a tese da AP

A saída com a delegação da Paraíba rumo à desconhecida São Paulo foi o primeiro obstáculo da aventura daqueles estudantes que nem sabiam ao certo onde era o seu destino. Todos eram delegados para o esperado 30º congresso da União Nacional dos Estudantes. O “ponto” marcado pelos companheiros foi a igreja da Pompéia, na capital paulista onde o grupo formado por mais uma companheira e João Roberto, estudante de Medicina e à época namorado de Maria do Socorro Moraes, entraram em uma Kombi.

No carro com outros estudantes o clima pesou ainda mais com a orientação para que todos ficassem de cabeças baixas e olhos fechados. O destino era incerto e o clima era dos mais tensos. Ao chegar ao sitio ,a estudante de serviço social se deparou com várias rodas e reuniões. Ali diversas opiniões se afloravam e as múltiplas siglas (ANL, POLOP, Ala Vermelha, PCB, PCdoB, PCBR, AP...) se dividiram em assembléias para preparar a disputa pelo comando da UNE. Era pouco, mas ali os estudantes respiraram um pouco de democracia.

No primeiro dia mais um obstáculo foi enfrentado pela delegação do nordeste. O frio daquele 11 de outubro castigou aqueles que nunca haviam enfrentado temperaturas tão baixas. Por volta das sete horas o latido dos cães anunciou a queda do congresso. Cerca de 250 militares fortemente armados orientaram uma fila indiana que levava aos caminhões e camburões do Dops. Os estudantes foram levados para o presídio Tiradentes e lá fotografados e “fichados” pelos agentes da segurança nacional.

Maria do Socorro recebe o numero 1172, que passa a ser sua identificação carcerária. Foram presos os maiores lideres estudantis da época. Luís Travassos (presidente eleito), Vladimir Palmeira, José Dirceu, Franklin Martins, José Luis Guedes e Jean Marc van der Weid. Um forte baque para o movimento.

Foi naquela manhã uma das ultimas vezes que Maria do Socorro via João Roberto. Depois de preso, o estudante retornou a Paraíba e foi encontrado boiando em um açude com fortes marcas de tortura pelo corpo.

Solidariedade materna

No Tiradentes, a estudante paraibana foi encaminhada junto com outras dezenas de presas políticas a uma ala próxima a cela das prostitutas. Os dias de prisão foram marcados por apreensão e descobertas. As mães dos presos políticos paulistas formaram o Comitê de Mães dos Presos e levavam, nos poucos momentos de visita, roupas, remédios e comida para todos os jovens de Ibiúna. Foi no Tiradentes que um grupo de estudantes do nordeste comeu pela primeira vez uma maçã, fruta incomum e cara no nordeste. Jô Moraes se recorda com emoção a novidade vivida pelo paladar na primeira vez que experimentou um queijo polenguinho, dado por uma destas mães paulistas.

Em um momento de protesto e suspiro de liberdade as presas políticas começaram a cantar o hino da independência. “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil” o cantar emocionado e politizado foi rapidamente respondido pelo grupo de prostitutas presas com outro canto “Ou deixai as putas livres, ou morrer pelo Brasil” a cena hilária ficou marcada na memória das presas políticas.

Depois da prisão em Ibiúna a ditadura sobreviveu mais dezessete anos. A estudante de serviço social virou destacada militante da Ação Popular e depois de algum tempo se incorporou as fileiras do Partido Comunista do Brasil. Militante clandestina reconstrói em Minas Gerais sua vida e sua militância política.

Depois de ver a queda da ditadura e o nascer da democracia, Jô Moraes prosseguiu em sua obstinada trajetória iniciada com os estudantes na igreja da Pompéia. Foi eleita vereadora, deputada estadual e é hoje a única mulher mineira no parlamento. Quarenta e dois anos depois, Maria do Socorro virou Jô Moraes mantendo os mesmos sonhos da noite de Ibiúna em 68. “Viver em um país pleno para todos, mais humano e fraterno, uma pátria socialista” diz Jô.

Pedro Leão para o Caderno Vermelho Minas


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Para o Brasil seguir construindo o desenvolvimento sustentável

Os 13 compromissos de #Dilma13 com o meio ambiente

Peça chave da nossa economia, a política ambiental do Brasil tem ganhado destaque no cenário mundial. Já somos modelo de crescimento e sustentabilidade. Um bom exemplo de ação positiva foi a ampliação das Unidades de Conservação, que chegaram a 26,8 milhões de hectares em 2010. Isso corresponde a 75% das áreas de conservação criadas no mundo neste período.

Para avançar ainda mais na política ambiental, a nossa candidata Dilma Rousseff (PT) lança 13 compromissos (confira o texto completo), criando um novo padrão de desenvolvimento sustentável. Para Maurício Laxe, ecólogo e membro do setorial de Meio Ambiente do PT, implementar essa política é levar o país para o século XXI, aliando crescimento econômico e sustentabilidade.

Na sua opinião, é fundamental a redução dos índices de gás carbônico, integração das políticas publicas, promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia e ampliar a matriz energética limpa, além de promover a eficiência dos transportes. Outro ponto destacado por ele, é a inclusão da sustentabilidade ás obras do PAC, da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

Conheça os 13 compromissos para o Brasil seguir construindo o desenvolvimento sustentável:

1- Aprofundar crescimento econômico com distribuição de renda e sustentabilidade ambiental;

2 - Combinar o crescimento econômico com baixo índice de emissão per capita de CO2;

3 - Avançar na integração da sustentabilidade ambiental às políticas públicas;

4 - Aprofundar a política de proteção, conservação e uso sustentável do patrimônio natural;

5 - Promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia;

6 - Ampliar e fortalecer a participação da sociedade nas políticas ambientais;

7- Incentivar a utilização de instrumentos econômicos para a sustentabilidade ambiental;

8 - Fortalecer a dimensão da sustentabilidade ambiental nas grandes obras do PAC, da Copa do Mundo e das Olimpíadas;

9 - Ampliar a matriz energética limpa e promover a eficiência energética dos transportes;

10 - Implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e trabalha pela erradicação dos lixões no país;

11 - Ampliar e fortalecer a Educação Ambiental;

12- Consolidar o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e fortalecer a capacidade do licenciamento ambiental;

13- Consolidar a atuação brasileira na política ambiental global.


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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Com a força do povo e da juventude

Manifesto das juventudes com Dilma

O primeiro turno da eleição presidencial mostrou uma grande disposição do povo brasileiro de dar seguimento as mudanças que o Governo Lula iniciou no Brasil.

A juventude protagonizou as principais mudanças históricas ocorridas no Brasil, como os caras-pintadas e as duas eleições de Lula, e nesta eleição não tem sido diferente. Os brasileiros com idade entre 16 e 35 anos representam 40% do eleitorado, e tiveram um papel fundamental neste primeiro turno, votando massivamente para o Brasil seguir mudando e para construir uma nova cultura política no país.

Agora, neste segundo turno, está nas mãos dos jovens o Brasil que nós queremos. Se voltamos para os anos em que a juventude não era levada a sério, ou se damos continuidade a este que é o governo das oportunidades para todos.

E neste momento, não podemos vacilar!

O que está em jogo neste segundo turno são dois projetos de Brasil:

De um lado, o projeto neoliberal que diminuiu a soberania nacional, vendeu o patrimônio brasileiro, sucateou a universidade pública, proibiu a criação das escolas técnicas federais e aumentou o desemprego entre os jovens. Com eles, a juventude nunca esteve tão marginalizada.

E de outro, o Brasil das oportunidades. O Brasil dos jovens no ensino superior, com as novas universidades federais, o Reuni e o Prouni; o Brasil dos jovens com qualificação e acesso ao mundo do trabalho, com as novas escolas técnicas, os milhões de empregos gerados e o Projovem; o Brasil do Pré-Sal, da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Com Lula e Dilma, a juventude protagoniza o desenvolvimento do país.

Agora, vamos construir uma grande mobilização, mostrando o quanto esta eleição é importante para o presente e o futuro da nossa geração.

Em cada escola, cada universidade, cada praça, cada local de moradia e trabalho, a juventude vai dar o tom do segundo turno, com muitas atividades, ocupando as ruas do Brasil. Vamos realizar muitas panfletagens, caminhadas nos grandes centros urbanos, montar comitês e produzir debates nas universidades e escolas, montar bancas de divulgação nas principais praças das cidades.

Na internet, vamos movimentar as redes sociais, com um debate qualificado, sem baixarias, apresentando tudo que o Governo Lula fez para mudar a vida do jovem brasileiro para melhor, e tudo que Dilma fará para que tudo isto siga acontecendo e que tenhamos muito mais!

Vamos conquistar os votos daqueles que sabem que os demo-tucanos não representam o caminho para um Brasil melhor, mais justo, soberano e sustentável.

Vamos conquistar os votos daqueles que sonham com o Brasil melhor a cada dia, que Lula começou e Dilma vai continuar e fazer muito mais!

Agora é Dilma Presidente, para o Brasil seguir mudando com a força do povo e da juventude!




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Dilma lança programa de governo para juventude

Amanhã (15) às 14h, em São Paulo, um grande ato marcará o lançamento do programa de governo Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia: Educação de Qualidade da Creche à Pós-Graduação.

A #GaleradaDilma participa de uma caminhada – concentração no Palácio do Trabalhador, rua Galvão Bueno, 782, no bairro da Liberdade – em seguida vamos acompanhar o discurso da nossa candidata Dilma Rousseff (PT).

Já conhecemos os frutos que o governo Lula trouxe para a juventude brasileira: a esperança gerou emprego, renda, Bolsa Família, ProUni, Escolas Técnicas, ReUni, Pré-Sal, Luz para Todos e muitas outras conquistas.

Agora, os jovens sabem que esses avanços não podem parar, e, também sabemos que Dilma fará ainda mais. Nossa candidata propõe mais oportunidades para todos os brasileiros, suas ações estão centradas em oportunidade e igualdade para todos. Para juventude, ela dará importância especial para temas como trabalho, saúde, educação, esporte e cultura.


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Eu vou no bloco dessa mocidade

“Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada”

Gonzaguinha

Com Lula e Dilma, juventude deixou de ser invisível

Por Anderson Campos*, publicado na Carta Maior

O Governo Lula e Dilma foi um marco histórico para consolidar a juventude como sujeito de direitos no Brasil. Hoje, a juventude consta na Constituição Federal ao lado de crianças e idosos. Devem possuir direitos garantidos por lei. A juventude foi tratada durante o Governo Lula/Dilma de forma completamente diferente do Governo FHC/Serra. É mais um motivo para demonstrar de que lado a juventude está.

Durante o governo FHC/Serra, a juventude era caso de polícia. Era um problema relacionado à violência nos centros urbanos e às drogas. No governo Lula/Dilma, foi instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Mais de 11 mil jovens estão sendo formados como multiplicadores da cultura de Paz, atingindo mais de 400 mil jovens.

Durante o governo FHC/Serra, foi criada apenas uma universidade pública. No governo Lula/Dilma, foram criadas 14 novas universidades e 117 campi/unidades. O número de vagas em graduação presencial aumentou de 106,8 mil em 2003 para 195.3 mil em 2009.

Durante o governo FHC/Serra, acelerou-se o processo segundo o qual só poderia ter acesso à universidade quem pudesse pagar por ela. Os tucanos privatizaram, assim, o ensino superior brasileiro.

No governo Lula/Dilma, mais de 700 mil jovens entraram na universidade via ProUni, fecharemos 2010 com 214 novas Escolas Técnicas, com 500 mil vagas em todo o país. As vagas nas universidades públicas federais deve atingir um crescimento de 100%, chegando a 250 mil esse ano.

Durante o governo FHC/Serra, foi criada Desvinculação das Receitas da União (DRU), que retirava cerca de R$ 10 bilhões de reais por ano do orçamento do Ministério da Educação (MEC).

No governo Lula/Dilma, acabou a DRU da educação e o orçamento do MEC representa hoje o equivalente a três programas Bolsa-Família.

Durante o governo FHC/Serra, a juventude foi responsabilizada por sua própria situação de desemprego e pobreza. O individualismo foi promovido como única alternativa.

No governo Lula/Dilma, foram criados diversos programas sociais voltados para a inclusão social não limitada à questão do emprego. Os programas de transferência de renda estão relacionados ao acesso à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à participação cidadã... O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) é hoje o principal programa de articulação entre o combate ao desemprego juvenil, a elevação da escolaridade e a participação cidadã.

Durante o governo FHC/Serra, a precarização do trabalho juvenil atingiu recordes. Os salários dos jovens é, em média, metade dos adultos. As suas jornadas de trabalho semanais impedem a possibilidade de estudar. Os jovens são maioria entre os que não possuem previdência social nem qualquer direito trabalhista garantido pela carteira assinada. Por exemplo, houve um crescimento recorde no número de estagiários no país, que são estudantes contratados precariamente como mão-de-obra barata.

No governo Lula/Dilma, foi iniciada a formulação de uma Agenda Nacional de Promoção do Trabalho Decente para a Juventude e foi convocada a realização da I Conferência Nacional de Trabalho Decente e Emprego. É a oportunidade que a juventude brasileira tem de dizer onde e como quer mudar a sua situação no mercado de trabalho no país.

Durante o governo FHC/Serra, não existia política pública para juventude rural. Os movimentos do campo eram tratados como criminosos e duramente reprimidos.

No governo Lula/Dilma, a juventude rural tem uma política nacional de acesso à terra e ao crédito e investimento na participação nos movimentos. Mais de 40 mil jovens são donos da própria terra, via Programa Nossa Primeira Terra e mais de 24 mil jovens são beneficiados pelo crédito produtivo do Pronaf Jovem.

Durante o governo FHC/Serra, a juventude foi afastada do acesso aos bens culturais e apenas os empreendimentos comerciais recebiam incentivo público.

No governo Lula/Dilma, foi criado o programa Cultura Viva, que hoje conta com mais de mil Pontos de Cultura em todo o país.

Durante o governo FHC/Serra, a juventude era recebida em Brasília com balas de borracha, cães e tropa de choque.

No governo Lula/Dilma, foram realizadas conferências e encontros, instituído o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e hoje Brasília tem sido sede dos principais eventos de juventude do país e da América Latina.

Durante o governo FHC/Serra, foi estimulado o voluntarismo de jovens como alternativa ao sucateamento da educação pública, promovida pelos próprios tucanos.

No governo Lula/Dilma, houve investimento público na participação popular para elevar a capacidade de formulação, organização e mobilização social da juventude em busca de direitos. Exemplo é o investimento feito pelo Governo Lula/Dilma na criação dos Coletivos de Juventude e Meio Ambiente, espalhados pelo Brasil e que veio a constituir a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA), um movimento autônomo.

Nos anos 1990, a juventude balança as bandeiras nas campanhas eleitorais. Em 2010, a juventude elabora sua própria plataforma, o Pacto pela Juventude e vai às ruas, mostrando sua cara e sua posição política na disputa entre os dois projetos: queremos que o Brasil siga mudando, com Dilma Presidenta.

*Anderson Campos, sociólogo, assessor da Secretaria Nacional de Juventude da CUT, é autor do livro "Juventude e Ação Sindical: crítica ao trabalho indecente" (no prelo).

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Contra a volta da direita privatista


As duas principais entidades do movimento estudantil brasileiro, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), decidiram, no começo desta semana, declarar apoio a Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial.

Tanto a UNE quanto a UBES entendem que a missão maior do movimento é impedir a volta da "direita privatista" ao poder.

A diretoria plena da UNE, em reunião histórica, acaba de decidir indicar o voto para Dilma Rousseff Presidente da República", escreveu no twitter o presidente da UNE, Augusto Chagas. O debate, segundo ele, reuniu mais de 200 lideranças do movimento estudantil.

"A UNE não se pauta nos interesses de nenhum partido, governo ou pessoa. Nosso compromisso é com a história do Brasil. Isto está em jogo no 2º turno", agregou Chagas.

Já a UBES, em nota, declarou que "mais uma vez colocará os caras-pintadas nas ruas para impedir a volta da direita ao poder".

De acordo com a entidade, "somente a candidatura de Dilma Rousseff reúne as condições para avançar ainda mais na construção de um país justo, democrático e soberano, onde os movimentos sociais possam apresentar suas demandas e disputar os rumos desse novo Brasil que está nascendo."



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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Com Dilma no segundo turno para o Brasil seguir mudando

Coligação lança manifesto para o segundo turno das eleições

O Partido dos Trabalhadores anunciou duas medidas importantes para combater os boatos e as falsidades contra a campanha de Dilma Rousseff. A coligação Para o Brasil Seguir Mudando lançou um manifesto para acabar com a "guerra suja" vista no final do primeiro turno das eleições presidenciais.

O segundo ponto é o pedido à Polícia Federal (PF) para investigar a autoria do panfleto apócrifo distribuído ontem no encontro nacional do PSDB e aliados que apoiam a candidatura de José Serra. O texto orienta como difundir uma campanha contra Dilma na internet. O caso foi noticiado no blog do jornalista Fernando Rodrigues.

"O manifesto faz uma análise do primeiro turno e contém uma avaliação de como deve ser a discussão do segundo turno, que vai balizar a ação política da militância do PT e dos partidos aliados", disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra, após reunião da Executiva do partido, em Brasília.

Segundo ele, "queremos evitar e repelir esta verdadeira guerra suja que está sendo feita por alguns setores, tentando inclusive colocar temas religiosos como centro de uma disputa eleitoral".

No documento, além de combate à boataria, os partidos da coligação querem comparar os projetos das gestões Lula e Fernando Henrique Cardoso. Também apontarão os problemas das privatizações dos anos 1990, a dependência de programas do Fundo Monetário Internacional e sobre o marco regulatório do pré-sal, que mudou o sistema de concessão para o sistema de partilha de produção de campos de petróleo.

“Vamos continuar fazendo uma campanha de debate de ideias, de projetos. Todas as vezes que nos sentirmos caluniados, atacados, todas as vezes que detectarmos prática de crimes vamos recorrer aos órgãos competentes", garante Dutra.

Acompanhe aqui a cobertura diária da campanha de Dilma pelo Twitter.


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O voto do pecado e o poder satânico

Justificar
A campanha religiosa contra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, estava em andamento e foi subestimada pelo comitê petista. O staff serrista prestou mais atenção nisso. No dia 14 de setembro, a mulher de José Serra, Mônica Serra, em campanha para o marido no município de Nova Iguaçu, no Rio, falou a um eleitor evangélico, para convencê-lo a não votar em Dilma: “Ela é a favor de matar criancinhas”, disse, segundo relato do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Mônica quis dizer, usando cores muito, muito fortes, que Dilma era a favor do aborto, e portanto não merecia o voto de um evangélico. Não deve ter sido da cabeça dela – falou porque as pesquisas qualitativas do PSDB já deviam mostrar que a onda “antiabortista” estava pegando, embalada por bispos e padres da Igreja Católica e pastores evangélicos.

Da parte da ala conservadora da Igreja Católica, a articulação foi feita com alarde, de forma a induzir os fiéis de que a recomendação de não votar em Dilma, ou em qualquer outro candidato do PT, veio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A CNBB reagiu timidamente a essa ofensiva, com uma carta que foi também instrumentalizada pelos conservadores, que hoje não são poucos. “Falam em nome da CNBB somente a Assembleia Geral, o Conselho Permanente e a Presidência”, diz a nota, para em seguida lembrar que o documento oficial sobre as eleições, tirado na 48ª Assembleia Geral, foi a “Declaração sobre o Momento Político Nacional”, que não faz referência direta a candidatos ou partidos.

Um trecho da carta oficial, todavia, foi apresentado aos fiéis paulistanos como prova de que a Igreja, como instituição, vetava o voto aos petistas. “(…) incentivamos a todos que participem (…), procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana”.

A campanha da Igreja conservadora contra Dilma está usando um sofisma: o “respeito incondicional à vida” torna a igreja antiabortista; o PT defendeu o aborto; logo, o voto em Dilma é pecado. É esse sofisma que foi colocado aos padres de São Paulo pela Regional Sul 1 da CNBB como uma ordem. A secção da CNBB no Estado está impondo a campanha política nas igrejas como obrigação de hierarquia: há uma determinação para que os padres falem na homilia que o voto ao PT é pecado. Os padres estão obrigados também a distribuir jornais de suas dioceses na porta das igrejas, que não raro colocam o veto ao voto no PT como uma determinação da “CNBB”, sem especificar que é da CNBB da Regional Sul 1.

Com ajuda da Igreja, Serra chega aos pobres via medo
Guarulhos é o grande foco, mas não o único. O bispo Luiz Gonzaga Bergonzini declara publicamente “ódio ao PT”. Sua diocese foi uma das formuladoras, na Comissão da Vida da Região Sul, do documento que deu “subsídios” para o manifesto anti-PT que está sendo distribuído nas paróquias como posição oficial da Igreja Católica. Um padre de Guarulhos conta que Dom Luiz Gonzaga vai se aposentar em sete meses, e tem aproveitado seus últimos momentos como bispo para militar ativamente contra o partido de Lula. Para isso, tem usado seu poder de “mordaça” – a autoridade máxima da paróquia é a diocese, e o bispo pode impor suspensões a padres que não seguirem as suas ordens, ou criticarem publicamente suas posições.

Segundo uma senhora que é católica militante, bem longe de Guarulhos, no bairro de Campo Limpo, os bispos levaram ao pé da letra a orientação da regional da CNBB. A senhora ouviu do padre da sua paróquia, durante a pregação do sermão, que os católicos que votassem em Dilma Rousseff deveriam se confessar depois, porque teriam cometido um pecado. Preferiu o discurso da corrupção ao discurso so aborto. E garantiu que recomendava o voto contra o PT por ordem do bispo.

O vereador Chico Macena (PT), da capital paulista, que é ligadíssimo à Igreja, conta que várias paróquias da região de São Lucas falaram contra o PT na homilia. Ele acredita que esse movimento da igreja conservadora paulista influenciou o voto contra Dilma em algumas regiões.

Na campanha de Dilma, soou o alarme apenas na semana anterior às eleições. Foi quando a candidata se reuniu com líderes religiosos e garantiu a eles que não havia defendido o aborto.

A guerra religiosa não se limitou a sermões de padres ou pregações de pastores evangélicos. Espalhou-se como um rastilho pela internet uma “denúncia” de envolvimento do candidato a vice de Dilma, o deputado Michel Temer (SP), com o “satanismo”. O site Hospital da Alma, ligado à Associação dos Blogueiros Evangélicos, diz que Dilma, se vencer a disputa, morrerá por obra de Satã, para que o sacerdote Temer assuma a Presidência.

As versões religiosas sobre a candidatura governista são inventivas e, no conjunto, ajudam a formar um clima de pânico que, em algum momento, pode resultar numa explosão em que a racionalidade da escolha do candidato ao segundo turno escorra pelo ralo.

Não deixa de ser irônico. A Igreja progressista esteve na base da formação do PT, embora limitada a regras da não militância política dentro das paróquias. Teve um papel fundamental em São Paulo. É aqui no Estado, que deu uma guinada conservadora durante e após os governos de Fernando Henrique Cardoso, que a Igreja Católica tem imposto os maiores prejuízos à candidata petista. Dois papados conservadores reduziram os progressistas católicos de São Paulo a um rebanho desorganizado e destituído de poder na hierarquia da Igreja.

A outra ironia da história é que, no momento em que perdem significativamente a força os chefes de política locais, em função dos programas de transferência de renda do governo, e o PT passa a ser o interlocutor preferencial junto aos pobres, os seus adversários tenham arrumado um “atalho” para chegar a esse eleitor humilde, via o temor religioso. O voto colocado como “pecado”, e a eleição como obra de um “poder satânico”, recolocam o eleitorado mais pobre e menos escolarizado nas mãos de líderes conservadores, mas pela força do medo.

Artigo de Maria Inês Nassif, publicado no jornal Valor.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Galera da Dilma na MTV

Hoje o blog Galera da Dilma vai participar do programa MTV Debate, ao vivo as 22h30. Vamos conversar com os outros convidados da emissora sobre os rumos do Brasil, os programas do governo Lula, o papel do jovens na política e muito mais.

Nosso representante será o André Tokarski, presidente da União da Juventude Socialista (UJS). Contamos com tod@s vocês! Vamos acompanhar o programa e twittar durante o debate.

MTV Debate - O programa é semanal, apresentado por Lobão, discute os assuntos mais polêmicos do momento com convidados, especialistas, profissionais, estudantes e pessoas comuns. No twitter @mtvdebate.

Não perca! Convide amigos e familiares, para acompanhar o programa e não esqueça de twittar usando a hastag: #GaleradaDilma.


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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PCdoB mineiro reelege Jô Moraes e amplia bancada na Assembleia

Candidata obteve mais de 105 mil votos e foi a mulher mais votada do estado


Com 100% das urnas apuradas e 105.977 votos, Jô Moraes foi reeleita deputada federal pelo PCdoB de Minas Gerais. O partido conseguiu fazer ainda o terceiro suplente da chapa, Wadson Ribeiro, com 54.494 votos e elegeu dois deputados estaduais (Carlin Moura, reeleito com 50.221 votos e Celinho do Sinttrocel, com 45.373 votos). Para o Senado, Zito Vieira obteve 1.486.787 votos, o que representa 7,76% do eleitorado mineiro presente às urnas neste 3 de outubro.

Na festa da vitória, Jô Moraes faz uma avaliação do processo das eleições 2010 em Minas Gerais ao Portal Vermelho e apresenta os desafios do segundo turno no Brasil. Em uma entrevista interrompida diversas vezes para que os apoiadores manifestassem suas parabenizações e até declarações de amor à candidata, Jô Moraes falou também das conquistas do PCdoB no estado.

Portal Vermelho: Quais desafios a militância terá que enfrentar no segundo turno da eleição presidencial?

Jô Moraes: O desafio é mostrar que houve uma artificial exacerbação do papel da Marina Silva nos setores conservadores instrumentalizando a própria causa ambientalista. Em segundo lugar, há uma artificial dosagem de preconceito contra a figura da Dilma, sua história e sua condição de mulher.


Portal Vermelho: E o que você tem a dizer sobre o resultado das eleições para o governo do estado em Minas Gerais?

Jô Moraes: Minas Gerais hoje, e particularmente a sua capital, votou intimidada, em silêncio... não se via uma bandeira na rua, não se via o natural movimento das pessoas perto dos locais de votação. Parece que as pessoas, mesmo os que tinham certeza da vitória, tinham vergonha do seu voto. Isso demonstra que há em Minas Gerais um poder autoritário ainda não percebido pela sociedade, que pode tudo porque usa a caneta das obras e dos tributos como um instrumento de hegemonia. Aqui, diferente do nível nacional, a oposição não consegue se expressar; aqui a cooptação é prática corriqueira. O sentimento de oposição, forjado nas lutas, como a dos professores e dos setores econômicos discriminados pelo governo Aécio, não conseguem espaço de expressão. Vários militantes foram presos no dia da votação... Minas Gerais foi um dos estados com maior número de prisões no dia da eleição. Esse resultado é também uma herança dos equívocos de parte da esquerda de Belo Horizonte em 2008.


Portal Vermelho: Qual a sua avaliação sobre o processo dessas eleições?

Jô Moraes: O governador Aécio Neves quis mostrar ao seu partido que ele era e é a opção para confrontar o projeto democrático popular. Há setores da esquerda que achavam que podiam neutralizá-lo. Ele mostrou, nesta eleição, que é um homem de oposição ao nosso projeto. Ele sequer levou em conta o apoio que o Pimentel deu a ele na conquista da prefeitura de Belo Horzionte, ao fazer uma campanha extremamente voltada para garantir o segundo senador. A palavra lealdade esteve longe das suas articulações.

Aqui, durante o processo de campanha, eu pude sentir, inclusive dos setores empresariais, um certo medo do poder do controle de obras, do poder da elaboração da política tributária... Em Minas Gerais, o gás de cozinhas tem 18% de ICMS, o maior do Brasil, enquanto o querosene de avião tem 3%. Em plena campanha, Aécio reduziu o ICMS do álcool, por pressão dos usineiros, e subiu o da gasolina.

O grande desafio da esquerda e dos aliados do governo Lula é garantir, no segundo turno, um debate que mostre à cidade de Belo Horizonte a quem serve o projeto tucano em Minas Gerais, e a verdadeira natureza dos agentes políticos que hegemonizam a política em Minas Gerais.


Portal Vermelho: E sobre o resultado do PCdoB no estado?

Jô Moraes: O PCdoB em Minas Gerais ousou lançar dois candidatos à Câmara Federal, uma chapa para a Assembleia Legislativa e um candidato ao Senado. Sabíamos que não seria fácil conquistar a segunda vaga, porque dependia do resultado do nosso candidato majoritário. Conseguimos manter nossa vaga federal e ampliar nossa presença na Assembleia. E conseguimos alcançar 1,5 milhão de votos para o Senado. O nosso segundo candidato, na sua primeira disputa para deputado federal, teve uma votação expressiva, disputando no seu principal colégio eleitoral – Juiz de Fora – com quatro ou cinco ícones da política. Isso significa que estamos projetando uma liderança para a vida política mineira.


Portal Vermelho: Qual foi o papel da militância nessas conquistas?

Jô Moraes: A militância do PCdoB assumiu um intenso protagonismo, utilizando, inclusive, muita criatividade para enfrentar a ausência de recursos. A pré-boca de urna foi feita nos locais de trabalho por garçons, trabalhadoras de salão de beleza, vendedoras de cosméticos... enfim, aquelas pessoas que não tinham condições de militar em tempo integral na campanha o fizeram em seus próprios locais de trabalho, que é uma forma diferente de mobilização, de militância. Mobilizamos, ainda, 310 apoiadores da campanha para prefeita de 2008, que se converteram em cabos eleitorais.


Portal Vermelho: Como você sintetiza este momento em que a eleição acaba de se definir?

Jô Moraes: Enquanto presidente de um partido que atua no estado hegemonizado pela direita moderna, há uma enorme convicção de que a militância do PCdoB, de que o PCdoB aqui reafirmou suas posições de independência, de não submissão e de deixar claro para a sociedade que a esquerda não se rende neste estado.


Luana Bonone para o Portal Vermelho

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Eleições 2010: balanço geral

Oposição ao governo Lula sai enfraquecida no Legislativo e na maioria dos Estados. Segundo turno requer trabalho árduo da militância.

Fechados os resultados da votação, o destaque das eleições foi a ampliação da coligação que garante a base de apoio ao governo Lula no Legislativo. O Senado apresentou mudança mais significativa, com a ampliação das cadeiras do PT e do PCdoB e a garantia da maioria na casa, caso Dilma Rousseff seja eleita no segundo turno. Também marcaram as derrotas de caciques importantes da oposição, como Arthur Virgílio, batido pela incrível campanha da agora senadora eleita Vanessa Grazziotin no Amazonas, e o definhamento de Tasso Jereissati no Ceará.

Na Câmara dos Deputados, o cenário é semelhante. O PT conquistou 80 cadeiras e irá compor a maior bancada, contando ainda com o crescimento dos representantes de partidos coligados. Quarto nome mais votado em todo o país, a deputada federal Manuela D’Ávila leva novamente as bandeiras da juventude ao Congresso Nacional, ao lado de outros 14 legisladores comunistas. Vale destacar, ainda, a expressiva votação de outras duas figuras da juventude, Wadson Ribeiro em Minas Gerais e Gustavo Petta em São Paulo, que rasparam na trave.

No âmbito estadual, a correlação de forças está mais heterogênea e os tucanos mantiveram seus principais pólos eleitorais. São Paulo e Minas apostaram na permanência do PSDB no comando, apesar das fortes críticas que essas administrações vêm tendo ao longo dos anos. Lula conseguiu eleger suas indicações no Acre, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. São Paulo e Maranhão, no entanto, tiveram emoções até a última urna, e o primeiro turno foi garantido por uma pequena margem de diferença. As Assembleias Legislativas, em sua maioria, acompanharam o voto para o governo estadual.

No segundo turno, militância focada por Dilma – Com a confirmação do segundo turno para a disputa presidencial, é imprescindível que toda a militância da União da Juventude Socialista (UJS) empregue o mesmo empenho da primeira rodada da campanha em prol da candidatura de Dilma Rousseff. Nessa terça-feira, as juventudes partidárias irão realizar plenárias para definir a estratégia de mobilização para o segundo turno, em mais quatro semanas de trabalho árduo pelo povo brasileiro.

Às ruas, militância! Pelo aprofundamento das mudanças com Dilma presidenta!



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